24 de out. de 2009

ALIMENTAÇÃO


Quando praticamos Trekking precisamos levar em conta alguns fatores dos quais, não estamos acostumados. A necessidade de energia extra é um desses fatores. Estaremos exigindo um esforço extra do nosso corpo e como qualquer "motor", precisa de um aditivo para funcionar bem. 

Neste caso, este "aditivo" que me refiro é basicamente carboidrato. Também chamados de hidratos de carbono, glicídios ou mais comumente açúcares, são compostos formados de carbono, hidrogênio eoxigênio.

São encontrados em vários alimentos mas, um bom prato de massa na noite anterior e um café da manhã com frutas e pães, já lhe darão aquele "aditivo" suficiente para uma leve ou leve + .
Outro fator que devemos levar em conta é a fisiologia do trekking. Levando-se em conta que estamos acostumados a lugares planos, sem muitos desníveis e buracos, acostumnados com o conforto de um carro ou qualquer outro meio de transporte, começar uma trilha pode ser um pouco diferente. Lá, encontraremos piso irregular, aclives e declives, pedras e obstáculos naturais. Com o tempo e uma musculatura específica começa a se desenvolver e, aquele cansaço e dores no corpo que nos "rondam" no dia seguinte, começa a sumir gradativamente. Não devemos esquecer que estas dores são justamente aqueles músculos se desenvolvendo.

Então, não esqueça de começar a trilha bem devagar para o "motor" ir esquentando, uma boa alimentação e, se possível, uma barra de chocolate.

Abraços e boas trilhas.

5 de set. de 2009

LENTES DE CONTATO

Lá vai uma dica importante e que a maioria esquece ou não se dá conta do perigo. Trilha e lente de contato não formam uma perfeita alquimia, ao contrário, são um desastre!! Evite a todo o custo usá-las em sua trilha.
Além de não dispor de um lugar limpo e material para fazer a correta acepsia, você estará sujeito a pequenos insetos (mosquitos em sua maioria) e a poeira levada pelo vento. Lembre-se de que você não está em um ambiente urbano e por isso, estará sujeito a estes contratempos.
Alem de fungos, você estará correndo riscos desnecessários de uma grave irritação o que não combina, de forma alguma, com uma trilha. Principalmente se esta for uma trilha longa e com pernoites.
Se você possui óculos, opte por usá los e deixe suas lentes em casa. Não é uma boa opção!!

16 de ago. de 2009

TRILHAS DESACONSELHÁVEIS

Infelizmente, na região Metropolitana do Rio de Janeiro existe uma enorme variedade de trilhas que, por fatores como a violência e o avanço dos traficantes pelas encostas, se tornaram totalmente inviáveis e/ou bastante arriscadas atualmente.

Algumas pouco conhecidas como o Pico da Pedra Banca (acesso por Bangu), já se tornaram inviáveis sem a presença de um “LOCAL” há algum tempo. Outro exemplo clássico é a Pedra da Gávea. Acredite! Há vários relatos de grupos inteiros que foram assaltados e submetidos a grande pressão, chegando ao ponto de serem “depenados” e descerem a trilha apenas com roupas íntimas. O que é lamentável pois neste pico, a visão que se tem é algo fascinante! Seria uma trilha fundamental para o curriculum de qualquer trekker, isto, se já não fosse tão arriscada.

Porém, outras muitas trilhas já se tornaram totalmente desaconselháveis atualmente. O próprio Pico do Pasmado, a Bacia do Rio da Prata (Nova Iguaçu) onde existem vários lagos e belas cachoeiras, já não são utilizadas devido ao grande número de assaltos.

Portanto, procure sempre um guia ou pergunte pela região se é viável fazer uma determinada trilha antes de se aventurar e correr riscos desnecessários.

Eduardo Rei.

FILTRO SOLAR

Muitas pessoas se enganam acreditando que somente na praia é necessário fazer uma grande hidratação e proteção contra o sol. É preciso ter em mente, que mesmo no inverno ou com o tempo nublado, nosso organismo perde devido ao esforço contínuo uma série de sais e líquidos que precisam ser repostos. Bebidas isotônicas ou bastante água são primordiais para se reidratar e evitar incômodos em conseqüência disso. Por isso, abuse dos sucos antes de trilhas desgastantes, leve água suficiente e, se possível, uma bebida isotônica ajuda bastante.

Outro detalhe normalmente esquecido é o uso do filtro solar. É comum ver pessoas utilizando estes filtros no rosto antes das trilhas, mas, normalmente, de forma incompleta. Precisamos lembrar que com o passar das horas, o sol esquenta, o corpo sua e invariavelmente começamos a retirar o excesso de roupas. Com isso, acabamos por expor partes do corpo que geralmente esquecemos como os braços e principalmente o pescoço e parte dos ombros. Mesmo em dias de céu nublado, não esqueça, o que queima não é a luz do sol e sim, os raios que atravessam as nuvens.